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Sete presas fogem da Polinter
Do Diário do Grande ABC
21/01/1999 | 17:23
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Sete detentas fugiram nesta quinta-feira da Divisao de Capturas-Polinter da Polícia Civil, no bairro de Campo Grande, na zona oeste do Rio. Elas atacaram o carcereiro Arnaldo Madeira com uma barra de ferro . As detentas contaram com a ajuda de mais 19 internas, que nao conseguiram escapar. Havia 44 presas da carceragem feminina.

A fuga teria acontecido de madrugada, segundo a polícia, quando as detentas chamaram o carcereiro alegando que uma das internas estava doente. Ao chegar à cela, Madeira teria sido atingido na cabeça. As presas tomaram as chaves e abriram todas as celas. O carcereiro foi preso em uma delas.

O carcereiro gritou pedindo ajuda e 19 das fugitivas, que ainda estavam no pátio interno, foram detidas por soldados da Polícia Militar, encarregados pelo policiamento externo. Eles atiraram para o alto.

O delegado Cláudio Nascimento disse que as presidiárias aplicaram um "golpe" no carcereiro e apontou a detenta Andréia Lins da Silva, de 20 anos, como a responsável pela agressao. Andréia, presa sob a acusaçao de tentativa de homicídio, nao conseguiu escapar. Em vistoria nas celas foram encontradas três barras de ferro e três serras.

Nascimento lamentou que nao tenha carcereiras na Polinter para fazer a revista nas presas. "Essa situaçao é absurda, sem uma carcereira nao podemos fazer revistas pessoais nas 44 mulheres que temos aqui", reclamou o policial. Ele argumentou que as revistas reduziram as tentativas de fuga.

Dezessete presos da 17ª DP, no bairro de Sao Cristóvao, na zona norte do Rio, tentaram escapar, também na madrugada desta quinta. Eles quebraram o piso da cela 1, onde estavam, e pretendiam cavar um túnel que os levasse ao pátio externo da delegacia. O plano foi descoberto porque os detetives de plantao desconfiaram quando os detentos passaram a cantar alto e a fazer barulho. Apesar de ter capacidade para 60 preso, a delegacia tem hoje 107 detentos.




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