Funcionários federais dos Estados Unidos comunicaram neste domingo ter encontrado sete corpos de vítimas do acidente entre um avião de pequeno porte e um helicóptero, que colidiram no sábado sobre o rio Hudson em Nova York, nos Estados Unidos. Um pedaço do helicóptero também foi recuperado.

As nove pessoas a bordo das aeronaves morreram no trágico acidente.

O helicóptero Eurocopter AS350 transportava cinco turistas italianos e um piloto, que faziam um passeio de helicóptero para a Estátua da Liberdade. No avião monomotor Piper PA32, além do piloto, viajavam dois passageiros, incluindo uma criança - eles eram membros de uma família da Pensilvânia, que viajava em um avião particular.

Os dois aparelhos seguiam na mesma direção e se chocaram sobre a água por volta do meio-dia (13h de Brasília).

Ontem, o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, admitiu que não há esperanças de encontrar sobreviventes. "Não acreditamos que eles tenham conseguido sobreviver. Não haverá um final feliz", declarou o prefeito. "Isto deixou de ser um resgate para se tornar uma missão de recuperação", acrescentou.

O governador do estado de Nova York, David Paterson, ofereceu seus pêsames aos parentes das vítimas.

Acidente - Segundo a FAA (autoridade de aviação norte-americana), o avião Piper PA-32 decolou do aeroporto Teterboro em Nova Jersey, com destino a Ocean City. Já o helicóptero Eurocopter AS 350, da companhia que realiza voos turísticos Liberty Tours, saiu de um heliporto em Manhattan.

"Os dois aparelhos iam na mesma direção e se chocaram sobre a água, e aí ouvi uma explosão", contou uma testemunha ao canal NY1, que exibiu imagens de uma embarcação de resgate no rio entre Manhattan e New Jersey.

A colisão ocorreu em um corredor aéreo muito usado por aviões comerciais, particulares e helicópteros de turismo. "Bateu na água como uma pedra", afirmou outra testemunha. "Vi um pedaço de metal e aí percebi que era um helicóptero que tinha caído".

A Agência Nacional de Segurança no Transporte disse que enviou investigadores a Nova York. No entanto, a dificuldade encontrada pelos mergulhadores para localizar os destroços das aeronaves no Hudson poderá atrasar as investigações.

Em janeiro, um Airbus da US Airways teve que pousar de emergência no rio Hudson e, graças à perícia de seu piloto, não houve vítimas.