Os nomes deles não foram incluídos no pedido de prisão porque os dois chegaram a ser detidos anteriormente mas, por decisão judicial, conseguiram liberdade provisória. O assessor de Zequinha, Luís Otávio da Assunção, e mais três proprietários de motéis de Campo Grande, cujos nomes não foram revelados, também tiveram a prisão pedida pelo Ministério Público. Luís Otávio, por produção de material pornográfico com fotos de adolescentes, e os empresários, por facilitar a exploração sexual de menores. O caso está sendo analisado pelo juiz da 2ªVara Criminal, Luiz Carlos de Souza Ataíde.
Acusados por três adolescentes em agosto passado, os sete envolvidos já haviam sido oficialmente denunciados duas vezes. A primeira na Delegacia de Menores, onde foram indiciados, e a outra durante audiência pública na Assembléia Legislativa sobre violência contra menores, ocorrida no começo deste mês. No último dia 22, Zequinha não foi a Brasília para prestar depoimento sobre as acusações, perante a CPI Mista do Congresso Nacional que investiga redes de exploração sexual infantil no País. O seu advogado, Abadio Rezende, culpou a alteração na data da audiência para a ausência do ex-atleta. Em seu depoimento à CPI, Luís Otávio confirmou que ele e Zequinha mantiveram relações sexuais com três adolescentes em julho deste ano, em Campo Grande, mas que não sabiam se eram menores de idade.
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