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Vendas de veículos crescem no trimestre

Segundo Fenabrave, foram emplacadas 11.523 unidades, número 6,44% maior que em 2018

Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
04/04/2019 | 07:34
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O número de veículos comercializados no Grande ABC, no primeiro trimestre deste ano, apresentou alta de 6,44% em relação ao mesmo período de 2018. No total, foram emplacadas 11.523 unidades nas sete cidades. Os dados foram divulgados ontem pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) e abrangem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

De acordo com o coordenador do curso de administração do Instituto Mauá de Tecnologia, Ricardo Balistiero, os números estão ligados ao impulso no crédito. “Mesmo com manutenção da taxa Selic em 6,5% ao ano, há uma queda no valor das parcelas quando o carro é comprado no crédito. O prazo de pagamento também tem sido bastante dilatado”, disse. Ele também citou que houve melhora no mercado de trabalho, mesmo que a retomada do emprego tenha ocorrido mais no segmento informal, e a crise argentina. “Com isso, muitos carros que seriam exportados acabam ficando no mercado interno, o que ajuda também as montadoras, para que elas desovem esse estoque”, afirmou.

Se considerarmos somente os números do último mês, foram vendidos 3.411 veículos, montante menor do que no mesmo mês do ano passado, quando chegou a 4.300 exemplares comercializados, queda de 20,67%. A cidade que registrou o maior número de vendas foi São Bernardo, com 1.383 emplacamentos no mês e 4.198 no primeiro trimestre.

NO PAÍS - No mesmo período, o mercado nacional acumulou 607.612 unidades emplacadas, alta de 11,39% ante mesmo período do ano passado. Se forem consideradas as vendas somente de março, que representaram 209.183 unidades, o aumento foi de 5,3% em relação ao mesmo mês de 2018.

Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, o setor continua com viés de alta, seguindo as expectativas da entidade. “Conforme projeções divulgadas no início de 2019, o mercado deve se manter em ritmo de crescimento, acompanhando os índices de confiança tanto do consumidor como do empresariado. Contudo, ainda notamos que o consumidor está cauteloso para assumir novos compromissos, aguardando algumas decisões que podem influenciar na economia nacional, como o resultado da aprovação das reformas, que devem ocorrer futuramente.”




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