"Temos atualmente uma ocupaçao inferior a 30% no Terminal 1 do Rio, nosso plano era trabalhar com cerca de 50%", afirmou. Segundo ele, os programas de incentivo às exportaçoes ainda nao deram os resultados esperados. Hoje, a Libra movimenta 90 mil contêineres por ano, mas a empresa está preparada para operar 120 mil no Estado.
A situaçao no terminal 37 do Porto de Santos é um pouco melhor. A ocupaçao está entre 42% e 45%, próxima da meta planejada pela empresa. Mesmo assim, a estagnaçao do comércio externo brasileiro preocupa a empresa, que optou por desacelerar seu projeto de investimentos. "Vamos manter nossos planos, mas o cronograma será mais lento", explicou.
Balau destacou ainda que as obras de melhoria e recuperaçao do Porto do Rio, que ficaram a cargo da Companhia Docas do Rio de Janeiro, estao atrasadas. Esse adiamento também contribuiu para que a Libra revisse seus planos e suspendesse a compra dos dois portêineres para dobrar a capacidade de produçao do terminal. O projeto da companhia era comprar quatro portêineres até 2001, sendo os outros dois para o terminal 37 em Sao Paulo.
O vice-presidente anunciou que a partir de nesta quinta-feira o terminal do Rio, operado pela companhia, será o único de contêineres a possibilitar a integraçao dos transportes marítimos ao ferroviário e aéreo. O projeto foi orçado em R$ 10 milhoes e vai permitir a unificaçao dos trabalhos de desembaraço e trânsito alfandegário. "O custo para as empresas vai diminuir", afirmou. "Agora elas vao precisar de apenas uma equipe para fazer o trabalho anteriormente realizado no aeroporto e nos portos."
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