O goleiro reserva da Ponte Preta, Mário Aranha, foi agredido por policiais militares na noite de quarta-feira na frente do hospital da PUC-Campinas, no interior de São Paulo. Ele teria sido confundido com um seqüestrador.

O incidente começou quando Mário socorreu o também goleiro Marcão, do time de juniores da Ponte, que estava passando mal. Ele levou o atleta para o hospital, mas acabou abordado de forma violenta por dois policiais.

O jogador disse ter sido agredido com chutes e socos, antes de ser algemado. Ele só foi liberado porque outros PMs chegaram ao local da confusão e o reconheceram como atleta da Ponte.

Mário disse que já foi abordado por policiais outras vezes e atribuiu a violência de quarta-feira ao fato de ser negro. Ele cogita mudar de carro, porque acredita que chama muita atenção dos PMs com o modelo que usa atualmente.

O goleiro registrou um boletim de ocorrência no 9º Distrito Policial de Campinas junto com um advogado da Ponte Preta.