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Para que serve o casco das tartarugas?

Todos os tipos do animal contam com a estrutura, que os ajuda a se proteger de predadores

Luís Felipe Soares
Diário do Grande ABC
31/03/2019 | 07:00
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Mauro Kanashiro/PMSA


A existência do casco ao redor do corpo da tartaruga tem ação fundamental de segurança, uma vez que ele serve para proteger a coluna e os diversos órgãos do animal. Trata-se de espécie de armadura que também a protege do ataque de predadores, principalmente os bem mais ágeis, sendo poucos os que conseguem abrir essa dura casca. Esse tipo de função essencial deixa de lado a ideia de algumas pessoas de que o espaço serviria de ‘casa portátil’ do bicho.

O casco é formado, basicamente, por placas ósseas e queratina, tipo de proteína que forma as unhas nos seres humanos, sendo que acabam criando estrutura muito mais dura e resistente. É essa substância a responsável por formar as figuras que podem ser vistas na carapaça externa. Detalhe que ela acompanha o crescimento do animal ao longo do tempo, com a do filhote não sendo tão rígida quanto a de um adulto.

Todos os tipos de tartarugas possuem essa camada protetora, com as espécies tendo características diferenciadas. É possível citar o fato de o jabuti ter mais placas ósseas que os cascos das tartarugas marinhas.

Apesar de certos desenhos animados brincarem com a possibilidade de a tartaruga deixar seu casco, isso não é possível. A ligação direta dessa parte com coluna vertebral e costelas, por exemplo, faz com que o ser não sobreviva sem ela. Caso seja danificado, o bicho sentirá dor e a parte ficará marcada até a cicatrização. Já se ele for quebrado ou perfurado, os órgãos poderão ficar expostos, provavelmente sendo necessária cirurgia devido ao risco de saúde.

Nova moradora da Sabina terá nome escolhido em votação

A Sabina Escola Parque do Conhecimento (R. Juquiá. Tel.: 4422-2000) está com nova moradora. Trata-se de tartaruga-verde resgatada em praia no Rio de Janeiro e que está no local por conta de complicações de saúde que não a deixam nadar livremente. Ela chegou na região em janeiro e somente neste mês começou a ser vista pelos visitantes.

Como já ocorreu com outros bichos, a Sabina conta com a ajuda do público para batizar o animal. Votação on-line gratuita tem quatro nomes: Gericua (versão Tupi-Guarani para a palavra tartaruga), Genbu (em referência à constelação chinesa de Tartaruga Negra e que representa o inverno), Kai (termo em havaiano para mar ou oceano, simbolizando a dinâmica da vida e a essência divina) e Valente (esta como homenagem à sua trajetória de superação e história de vida).

A escolha ocorre na página do espaço educativo no site da Prefeitura andreense (www.santoandre.sp.gov.br) até sexta-feira. O resultado será revelado no dia 9.

O Brasil é casa de cinco das sete espécies de tartarugas marinhas existentes, todas correndo risco de extinção

Consultoria de Catherina Bartalini e Francinne Narita, bióloga e veterinária, respectivamente, da Sabina Escola Parque do Conhecimento, de Santo André. 




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