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Polícia suspeita de ‘serial killer’ em morte de animais em SP
15/02/2004 | 20:36
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A morte de outros três animais, no sábado, fez aumentar o mistério em torno do Zoológico de São Paulo, na Água Funda, e intensificou a hipótese de motivação criminosa no caso. Para a polícia, uma pessoa com conhecimento de química e de biologia – e que esteja insatisfeita com o zôo – pode ter praticado as mortes por envenenamento.

Desde 24 de janeiro, o suposto serial killer já matou 13 animais. As primeiras dez vítimas foram uma elefanta, três chimpanzés, três dromedários e três antas. No sábado, houve mais três mortes: um orangotango asiático, mais um dromedário e um filhote de bisão europeu.

A investigação está sendo feita pela Unidade de Inteligência Policial, do Departamento de Polícia Judiciária da Capital. O delegado Clovis Ferreira de Araújo já ouviu funcionários, veterinários e diretores do zôo. Agora, espera os laudos do Instituto de Criminalística, da Secretaria da Segurança Pública, e do setor de Zoonose da Universidade Estadual Paulista para prosseguir o trabalho.

Segundo o policial, quem está provocando a morte dos animais deve conhecer bem química e biologia, além de saber como é a rotina do zôo. Por esse raciocínio, os crimes podem estar sendo praticados até por funcionários ou ex-empregados do parque. O delegado não descarta nenhuma hipótese.




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