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Universidades vão definir diretrizes do polo regional
Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
04/04/2010 | 07:16
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Enquanto aguarda pelo envio da metragem dos terrenos disponíveis em todas as cidades da região para viabilizar o Polo Tecnológico do Grande ABC, o GT (Grupo de Trabalho) da Agência de Desenvolvimento Econômico decidiu reunir as universidades para iniciar a elaboração de diretrizes do projeto. O GT deverá fechar nesta semana o total de áreas que pode abrigar o polo e, na sequência, enviar o documento faltante para tentar credenciar a iniciativa junto ao governo estadual.

"Será formado um consórcio das universidades do Grande ABC. Independente do credenciamento, vamos olhar para oportunidades de futuro, de desenvolvimento do tecido econômico da região", explica Luís Paulo Bresciani, secretário do Desenvolvimento Econômico de Diadema e coordenador do GT do Polo Tecnológico.

O coordenador das relações institucionais da Agência, Luiz Almeida complementa que, como a ideia é ter um sistema de parques, os quais terão focos diferentes, será necessário um estudo de viabilidade específico para cada um deles. "E o papel das universidades é fundamental para realizar essa integração", aponta.

Para Turíbio Oliveira, pró-reitor de extensão da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), as instituições de ensino superior conhecem bem a região, pois são elas que formam os novos engenheiros. "A universidade é calcada no ensino, na pesquisa e na extensão. O projeto do polo é a melhora como um todo, pois aprimora o conhecimento", diz.

AGENDA
O GT decidiu também desenvolver uma programação paralela ao credenciamento, que inclui ações coordenadas pelo consórcio das universidades para o ano todo. O primeiro tópico da agenda de trabalho é a participação no edital da CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) até o dia 13. "Eles vão preparar um projeto para solicitar recursos com foco na semana da Ciência e Tecnologia, que ocorrerá em outubro", conta Bresciani.

O segundo passo será propor que cada uma das cinco unidades do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) do Grande ABC desenvolva um projeto de inovação com foco empresarial, envolvendo empreendedores e entidades de ensino.

O terceiro ponto é, já a partir deste mês, iniciar um ciclo de oficinas com empresas, instituições e centros de pesquisa a cada dois meses. O objetivo é que as grandes corporações apresentem casos de sucesso para que sejam explorados os planos de desenvolvimento e as linhas de pesquisa trabalhadas, e as pequenas exponham suas demandas.

Por último, o GT deve organizar também uma rodada tecnológica dentro da Feiabc (Feira Industrial e de Subcontratação de Serviços do Grande ABC), que ocorre em setembro.




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