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O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) avançou para 0,19% em julho, após a taxa negativa de 0,21% registrada em junho, segundo números divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o resultado, o índice oficial de inflação do governo passa a acumular alta de 1,73% no ano, menor que a variação de 3,42% apurada no mesmo período do ano passado.
O crescimento no IPCA de junho para julho foi atribuído a aumentos com transportes (de -0,93% para 0,37%) e alimentos (de -0,61% para 0,09%). O reajuste do salário mínimo que entrou em vigor em abril também fez aumentar os gastos com salários de empresários domésticos (de 0,40% para 1,18%).
Nos transportes, a maior pressão foi exercida pela gasolina, que subiu 0,81%. O álcool também teve reajuste, de 1,04%, por influência principalmente de São Paulo (3,21%). Houve ainda um aumento das tarifas dos ônibus interestaduais (6,64%) e dos intermunicipais (3,14%).
No caso dos alimentos, os preços das frutas (8,14%) e do arroz (4,33%) pressionaram o resultado de julho.
Quanto aos índices regionais, o maior resultado foi registrado em Brasília (0,82%). Já Salvador (-0,21%) foi a única região a apresentar deflação. Em São Paulo, o IPCA passou de uma variação negativa de 0,30% em junho para uma alta de 0,15% em julho.
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