A história da Lexus começou na década de 1980, quando o presidente da Toyota, Eiji Toyoda, desafiou seus executivos a desenvolverem o melhor carro do mundo. Nascia então a divisão de luxo da montadora japonesa. O objetivo principal, à época, era o mercado norte-americano, tanto que a marca Lexus deriva do conceito Luxury Export to US, ou Exportação de Luxo para os Estados Unidos, em Português.

No Brasil a marca oferece opções nos segmentos sedã, hatch e coupê. Todos eles repletos de mimos tecnológicos, detalhes em couro e itens de segurança. O CT200h, que pode ser definido como o veículo de entrada da Lexus no Brasil, já que é o mais barato da linha (R$ 135.750 na versão ECO e R$ 153,3 mil na Sport), tem tudo isso, mas chama atenção mesmo é pelo desempenho e baixo consumo. O modelo avaliado pela equipe de reportagem do Diário rodou aproximadamente 600 quilômetros por ruas e estradas, com consumo médio de 14,2 km/l. Isso se explica pela tecnologia híbrida, que une um motor 1.8 a combustão e outro elétrico. Ambos geram potência combinada de 136 cavalos de potência.

Silencioso e confortável, o carro se torna divertido quando o motorista gira o seletor localizado no painel central e aciona a função sport. O japonezinho esquece a personalidade tranquila de monge. Os detalhes do painel de instrumentos mudam de cor – de azul para vermelho – e ele vira um samurai. Por fora, destaque para a grade em forma de tijolinhos e os generosos faróis em LED. As rodas esportivas de liga leve de 16 polegadas aumentam a sensação de esportividade.

No interior, bancos de couro, volante com controle de som e funções do computador de bordo. No centro do painel, tela multimídia de 10,3 polegadas, com acesso a TV, DVD e GPS.
No console, além do joystick para mudança de marchas igual ao do Toyota Prius, seletor que permite mudar o modo de condução para ECO, Sport ou EV, no qual apenas o motor elétrico é acionado.

O item segurança merece atenção especial, são oito airbags (frontal, de joelho e de cortina) e apoio de cabeça com sistema anticolisão traseira.
Os pontos negativos ficam para o freio de estacionamento no pé e a altura em relação ao solo. O CT200h não foi pensado para as lombadas e outros obstáculos das ruas e estradas brasileiras. Volta e meia o assoalho toca o chão. E isso machuca mais o motorista que o carro.