A procuradoria de Los Angeles condenou nesta quinta-feira a decisão do xerife de libertar antecipadamente a herdeira do império hoteleiro, Paris Hilton, e ordenou "a aplicação da lei com eqüidade neste caso".

"Me abalou extremamente saber que o Departamento do Xerife (de Los Angeles) decidiu liberá-la da prisão só três dias depois", afirma em comunicado de tom severo o procurador Rocky Delgadillo.

Ficou decidido que a jovem e milionária herdeira da rede de hotéis que leva seu sobrenome, onipresente nas festas de Hollywood, cumprirá o restante da pena 45 dias em prisão domiciliar com uma pulseira eletrônica, confirmou o porta-voz da polícia de Los Angeles, Steve Whitmore.

"A medida foi adotada depois de consultas com a equipe médica", acrescentou Whitmore em uma entrevista coletiva. O site especializado em notícias do mundo do entretenimento TMZ.com havia informado que Paris Hilton foi autorizada a abandonar a prisão do condado à qual se apresentou na madrugada de segunda-feira.

A bisneta do fundador da rede de hotéis Hilton foi condenada no dia 4 de maio a 45 dias de prisão - que seriam reduzidos a 23 no caso de bom comportamento - por violar os termos da liberdade condicional por dirigir com a carteira de motorista suspensa depois de ter sido detida bêbada ao volante.

Desde sua prisão domiciliar e através do advogado Richard A. Hutton, a rainha do jet set, de 26 anos, agradeceu em comunicado "o tratamento justo e profissional" que recebeu da polícia do condado de Los Angeles e dos funcionários da prisão de mulheres onde ocupou uma cela sozinha.