O time de Geninho precisava arriscar. Não restava outra alternativa. Já o Corinthians, acomodado no desespero do adversário, administrava o resultado. O esquema de Geninho cometia um erro bem claro. Ao atacar de qualquer jeito, abria enormes espaços. Marcelinho Carioca e Ricardinho se aproveitavam para rodar no setor. A constante movimentação, aliás, conseguia confundir a vigilância santista. Aos 30, Dodô voltou a ameaçar, mas o chute saiu rente à trave. Em seguida, para piorar o drama do Santos, o goleiro Pitarelli recebeu cartão vermelho. Geninho recorreu ao garoto Rafael, 19 anos – que nunca havia atuado como profissional. A mudança custou a vaga do lateral Russo. Aos 40, Luizão ajeitou o cruzamento de Kléber para ampliar a vantagem.
Se na primeira fase o Corinthians desenhou o massacre, a segunda serviu para configurar a trágica goleada do Santos, que não soube explorar os expedientes certos para provavelmente reagir. Aos 11, Éwerthon – que substituiu Paulo Nunes – completou um passe de Marcelinho Carioca para estabelecer 3 a 0. Aos 23, o canhota Ricardinho, de pé direito, bateu pelo alto no ângulo: 4 a 0. Aos 33, Éwerthon fechou a goleada, depois de conferir o rebote: 5 a 0.
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