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Brasil enfrenta Argentina pelo ouro no handebol masculino
Do Diário OnLine
Com Agências
10/08/2003 | 18:15
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A seleção masculina de handebol do Brasil enfrenta a arqui-rival Argentina nesta segunda-feira à tarde (13h), no Pavilhão do Parque Del Este, pela medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de São Domingo. O Brasil chegou à final sem perder nenhum confronto: foram quatro vitórias (139 gols marcados e 67 sofridos).

Além da medalha de ouro inédita, a vitória vale a vaga para os Jogos Olímpicos de Atenas/2004. Após três decisões pan-americanas contra Cuba (Havana/91, Mar del Plata/95 e Winnipeg/99), os jogadores da seleção brasileira não querem mais saber da prata e só pensam em comemorar o título em cima dos argentinos, vencedores das duas últimas finais contra o Brasil, ambas disputadas no ano passado (no Campeonato Pan-Americano e nos Jogos Sul-Americanos).

"A medalha de prata está entalada em nossa garganta, assim como os argentinos. Após o Pan de Buenos Aires, o Eric Gull (armador direito da Argentina) disse que nós somos medrosos. Muitos querem dar o troco. Aqui corre sangue nas veias", falou o armador esquerdo China, medalhista de prata em Mar del Plata/95.

Para o pivô Baldacin, a final contra a Argentina será uma partida sem favoritos. "São duas equipes parecidas, não dá para prever quem vai sair de quadra com a vitória. Vamos jogar com muita vontade para conquistar esse título inédito."

O técnico da seleção brasileira, Alberto Rigolo, tem visão parecida sobre a final. "A Argentina é um time forte e possui um ótimo currículo. O confronto será muito parelho. Por isso, o controle emocional será fundamental para que o Brasil faça uma boa partida. O time tem de estar preparado para tomar decisões rápidas e coerentes, sem afobação. Tomara que consigamos atingir nosso objetivo."

Para oito jogadores da seleção brasileira, é muito latente a lembrança de Winnipeg/99, quando o Brasil perdeu para Cuba por 38 a 37, na decisão dos tiros de 7 metros (após duas prorrogações). "Aquele jogo não me sai da cabeça. Tivemos a vitória na mão e fomos derrotados por uma infelicidade. Mas a molecada amadureceu e vai à forra contra os argentinos. Com certeza, haverá catimba, mas temos de levar o jogo para o lado da técnica. Assim poderemos vencer", comentou o armador central Alexandre Folhas.

"Treinamos um ano e meio visando os argentinos nesta final, pois já sabíamos que Cuba não participaria do Pan deste ano. Está tudo filmado e estudado. É o nosso sonho ganhar a medalha de ouro e se classificar para Atenas", explicou o armador José Ronaldo, medalhista de bronze em Indianápolis/87, prata em Havana/91 e Mar del Plata/95 – além de ter defendido a seleção nos Jogos Olímpicos de Barcelona/92 e Atlanta/96.




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