Apesar da falta de credibilidade do País no exterior, Jeha acredita que o FMI, o G-7 (o grupo dos sete países mais ricos do mundo) e os banqueiros internacionais deveriam fazer um aporte financeiro ao Brasil que desse sustentaçao ao real. "O aporte, previsto no acordo com o FMI, está sujeito a condicionalidades", disse o empresário, sugerindo um novo empréstimo sem condiçoes a serem observadas.
"O país está de joelhos diante do Fundo", disse Jeha, propondo que o governo negocie "de maneira firme, mas preservando a soberania brasileira". Para isso, segundo ele, será necessária a adoçao de uma nova política econômica que nao aceite imposiçoes "absurdas", como o FMI monitorar as contas do Banco Central ou o acompanhamento do Tesouro norte-americano, caso as reservas internacionais fiquem abaixo de R$ 20 bilhoes.
De acordo com Jeha, o governo precisa recuperar sua credibilidade interna, mais do que se preocupar com o mercado externo, já que "esse pessoal é insaciável". A reaçao dos investidores nao preocupa o empresário que acha que o Brasil "nao precisa fazer o que o FMI sugere". Ele citou as críticas que o Fundo recebe pelas políticas adotas nos países asiáticos e na Rússia, para demonstrar que nem sempre as melhores políticas sao as escolhidas.
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