Os deputados querem aprofundar a denúncia feita Esdras, que era companheiro de cela de Fernando, no Centro de Detenção Provisória do Belém, que acusou um funcionário do presídio, identificado como Richard, de solicitar medicamentos a sua família na madrugada do dia 31 de dezembro.

Segundo Greenhalgh, Richard teria dito a Antônio, por telefone, que precisava de magnésia bisurada, glicose injetável e leite de magnésia para tratar de Fernando, que estaria “muito mal”. O funcionário ainda teria alertado para que os medicamentos fossem entregues somente para a ele próprio, para segurança de Fernando, que teria “muitos inimigos” na cadeia.

O pai do seqüestrador já confirmou as informações, segundo a Agência Câmara. O corpo do seqüestrador que morreu no início de janeiro em decorrência de uma infecção generalizada, ainda passa por exames no Instituto Médico Legal de São Paulo. Há suspeitas de que tenha sido vítima de espancamentos e de que sua morte tenha sido provocada por negligência médica ou envenenamento.

O corpo pode ser liberados no ainda nesta semana pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O secretário Marco Vinicio Petrelluzzi só deve liberar o corpo após reunião com o diretor do Instituto Médico Legal (IML), José Jorge Júnior, e o médico Paulo Saldiva.

A causa da morte do seqüestrador do apresentador Silvio Santos e sua filha, Patrícia Abravanel, é analisada por médicos legistas do IML e por uma equipe comandada por Saldiva, indicado pela Comissão Teotônio Vilela, que é ligada a Defesa dos Direitos Humanos.