Segundo o estudo, apresentado à imprensa pelo Instituto Tomás Rivera (Texas) e pelo Diálogo Interamericano (Washington), desde 1980 as remessas a esses países têm aumentado num ritmo anual de 26%.

O principal destino das remessas é o México, com mais de US$ 5 bilhoes anuais, seguido por El Salvador (US$ 1,2 bilhoes) e República Dominicana (US$ 885 milhoes), enquanto que Nicarágua e Guatemala recebem, cada uma, aproximadamente metade deste montante e Honduras a quarta parte.

A única exceçao é a Colômbia, país para onde as remessas caíram significativamente a cerca de US$ 87 milhoes de dólares anuais, ``provavelmente por causa das açoes dos Estados Unidos, na luta contra a droga e a lavagem dos narcodólares', indica o documento.

Cerca de 60% dos mexicanos que vivem nos Estados Unidos enviam dinheiro a seu país, num montante mensal médio de US$ 240 por pessoa. Dois terços dos colombianos, dominicanos, guatemaltecos e salvadorenhos enviaram remessas, numa média anual de US$ 2.285.

A populaçao hispânica dos Estados Unidos era pequena, em 1970, mas passará a ser a principal minoria do país em 2005. Com base nos índices de natalidade, as previsoes indicam que eles representarao 13,3 % da populaçao, enquanto que em meados do século, os latinos passarao a ser a quarta parte dos habitantes.