Turismo Titulo História
Mercado Público conta com arquitetura da época de Dom Pedro II
Flavia Kurotori
Especial para o Diário
29/11/2018 | 07:58
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Divulgação/Prefeitura de Florianópolis


O ano é 1845. Logo na entrada de Florianópolis, mascates, oleiros e pescadores vendem seus produtos em barracas na rua. Mas Dom Pedro II decide visitar Florianópolis e muda a vida desses comerciantes. Para evitar que a majestade veja a precarização das condições de higiene e segurança alimentar, eles são retirados de lá com a promessa de que serão instalados em novo endereço.
Três anos mais tarde, foi aprovada a lei para construção de um mercado, situado ao lado do Largo do Palácio, à beira-mar. A obra, porém, ficou parada até 1950 por falta de dinheiro e sendo retomada apenas após o presidente da província obter fundos por meio de empréstimo. Então, em janeiro de 1851, o Mercado Público do município é inaugurado.
Mesmo passando por adaptações no decorrer dos anos e reconstrução de uma das alas após incêndio, em agosto de 2005, a arquitetura da época imperial ainda pode ser contemplada. Atualmente, além de peixarias, açougues e quitandas, há também restaurantes, cafés, bares, lojas de artesanato e camelódromo.
É possível conhecer o local em uma hora de passeio e a recomendação é aproveitar a hora do almoço para se sentar em uma das mesas instaladas no meio do mercado. Destaque para os aperitivos e pratos à base de peixes e frutos do mar, a exemplo do pastel de camarão (em média, R$ 12).
Localizado no Centro do município, na Rua Jeronimo Coelho, 60, funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e os restaurantes, das 10h às 22h, aos sábados, das 7h às 14h, e a área de alimentação, das 10h às 17h. Aos domingos, as peixarias funcionam das 7h às 12h, e os restaurantes, das 11h às 17h.
Aliás, o local é sugestão para parada logo ao chegar na cidade, seja no aeroporto ou rodoviária, já que está próxima a uma das principais avenidas que dá acesso às demais partes da ilha. 




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