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Alunos da rede estadual terão boletim impresso a cada bimestre
Do Diário OnLine
26/09/2007 | 18:24
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Os pais e responsáveis por cerca de 4,7 milhões de alunos da rede estadual de ensino de São Paulo passarão a receber rotineiramente boletins diretamente nas escolas. A novidade é uma ação da Secretaria de Estado da Educação.

Com investimento de cerca de R$ 1 milhão por ano, a Secretaria irá implantar de duas a quatro impressoras laser, consideradas entre as mais modernas do mundo, nas 94 Diretorias de Ensino, de acordo com a necessidade.

Este gasto já inclui estimativa de manutenção e outros gastos, como com papel. As Diretorias enviarão às escolas os boletins, que serão entregues aos pais (para menores de idade) ou aos alunos (maiores de 18 anos).


Serão cerca de 4,7 milhões de boletins a cada dois meses. As impressoras também serão utilizadas para as outras necessidades das escolas, substituindo modelos antigos hoje em funcionamento.

 

No semestre passado a Secretaria lançou o boletim on-line, disponibilizado na Internet pelo www.educacao.sp.gov.br. Todos os alunos da rede estadual já têm acesso a suas notas pelo portal, digitando o número de seu RA (Registro Acadêmico).

No entanto, a pasta percebeu a necessidade de implantar o boletim impresso sendo entregue diretamente nas escolas, aos pais. Além de notas e faltas, este novo boletim terá comentários do professor sobre o aluno. No último bimestre os alunos estaduais receberam cópias impressas dos boletins, o que será rotineiro agora.


"É importante que os pais acompanhem a evolução dos filhos na escola. Mesmo sem acesso a internet será possível verificar o andamento das notas", afirma a secretária Maria Helena.

A Secretaria preparou outras mudanças já para este bimestre. Com meta de alfabetizar todas crianças de 8 anos até 2010, a pasta decidiu focar o registro de aprendizado as 1ª e 2ª séries em Língua Portuguesa e Matemática. Ou seja, os pais e responsáveis acompanharão, no novo boletim impresso, a evolução de seus filhos nestas áreas, fundamentais para o desenvolvimento em anos seguintes.

Além disso, a Secretaria também determinou que todos os professores do Estado tenham apenas um método de avaliação: notas cheias de 0 a 10. Assim como nos quesitos A, B, C, D e E, não será mais possível avaliar os alunos com números "quebrados", mas apenas inteiros.




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