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Morreu na madrugada de quinta-feira a comerciária Nadir Maria de Oliveira, 25 anos, que estava internada em coma há 10 dias no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do Hospital Odilon Behrens, em Belo Horizonte. A jovem precisou ser socorrida às pressas na manhã do dia 8, após tomar o medicamento Propranolol, antes de se submeter ao exame para tirar carteira de motorista. O remédio utilizado para o tratamento da hipertensão é contra-indicado em pacientes com histórico asmático, o caso de Nadir.
O episódio abriu uma discussão a respeito da prática, considerada comum na capital mineira, de alunos tomarem tranqüilizantes para reduzir a tensão na hora de fazer o exame de motorista.
Na ocasião, familiares da vítima levantaram a suspeita de que o medicamento tenha sido oferecido a Nadir por um instrutor da Auto-escola Motora, no bairro Floramar, região norte de Belo Horizonte, onde ela fazia aulas de direção. O instrutor negou que tenha recomendado a sua aluna o uso do remédio.
O Propranolol não tem venda controlada, mas sua ingestão só deve ser feita com orientação médica. A contra-indicação para pacientes com asma é informada na bula.
Edema – De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital, Nadir morreu por volta da 1h30, em decorrência de complicações do edema cerebral. O corpo da comerciária foi levado para a cidade de Itamarandiba, no Vale do Jequitinhonha mineiro, onde moram seus pais, para ser enterrado. Ela era a caçula de uma família de cinco filhos.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.