A cúpula será presidida pelo presidente finlandês Martti Ahtisaari, emissário da Uniao Européia (UE) para Kosovo, disse Schroeder durante uma coletiva conjunta com o presidente americano Bill Clinton.
A UE desempenhará um papel líder na reconstruçao dos Balcas, afirmou por sua vez o presidente atual da comissao européia, o luxemburguês Jacques Santer.
O chanceler declarou que se tratava de enviar à regiao um ``sinal visível' da vontade ``de nao somente falar de ajuda mas de aportá-la efetivamente'.
Clinton se negou a precisar o montante total da ajuda que condeceria os Estados Unidos para o desenvolvimento econômico e político da regiao, alegando que sao os técnicos que devem fazer esse cálculo.
No entanto, segundo autoridades americanas, Estados Unidos pretendem se comprometer até em 15%, como faz nas operaçoes de paz em Kosovo, levando em conta que financiou o essencial dos ataques aéreos contra Iugoslávia. O Congresso deve aprovar este financiamento.
``A reconstruçao será muito mais cara do que pensa a maioria, mas muito menos do que o prosseguimento da guerra', frisou Clinton.
O Pacto de Estabilidade dos Balcas pretende criar as condiçoes para uma paz duradoura mediante a democratizaçao e a cooperaçao econômica. Propoe aos países do sudeste da Europa uma ajuda financeira em troca de um compromisso de democratizaçao, nao-agressao e respeito aos Direitos Humanos.
Este Pacto foi firmado a 10 de junho em Colônia (Alemanha) pelos países da UE, pelos países nao-europeus do G-8 (Estados Unidos, Rússia, Japao e Canadá), assim como pelos da regiao (Albânia, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Croácia, Macedônia, Hungria, Romênia, Eslovênia e Turquia), com exceçao da Iugoslávia (RFI, Sérvia e Montenegro).
Também recebeu a adesao de numerosas entidades internacionais, entre elas o FMI e o Banco Mundial. Tanto Clinton como Schroeder reiteraram que a Sérvia nao receberá nenhuma ajuda, salvo a humanitária, enquanto o presidente iugoslavo Slobodan Milosevic permanecer no poder.
``Ajuda humanitária, sim, mas uma verdadeira contribuiçao à reconstruçao só é possível com uma Iugoslávia democrática', disse o chanceler alemao.
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