Para concluir o trabalho, o IBGE está firmando convênios com o Ministério do Meio Ambiente, a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), organizaçoes nao-governamentais (ONGs) do setor ambiental e universidades federais. "As estatísticas e informaçoes ambientais existem hoje de forma esparsa, sem metodologia definida, e precisam ser sistematizadas", diz Besserman. Segundo ele, o volume terá dados atualizados e deverá ser publicado anualmente a partir de 2001.
"A sociedade da informaçao e do conhecimento é o principal assunto do próximo século, um assunto no qual ainda somos ignorantes em diversos pontos", afirmou o presidente do IBGE. "Mas o primeiro passo é reconhecer isso". Entre os pontos do trabalho, ele citou o inventário do clima, que será realizado a partir de informaçoes do Ministério da Ciência e Tecnologia. Também haverá seçoes sobre solo, vegetaçao, fauna, parques nacionais e reservas ambientais. "Hoje, muitos de nossos escossistemas sao desconhecidos".
Sem mapeamento - O presidente do IBGE também criticou o fato de nao haver no Brasil um mapeamento detalhado do território nacional. Segundo ele, apenas 1,1% do território do País está mapeado na escala 1 por 10 mil - os EUA estao totalmente mapeados nessa escala. Besserman informou que até mesmo na escala 1:250 mil ainda existem buracos no sul do Maranhao, Piauí Amazônia e noroeste da Bahia. "Temos o mapeamento completo no País apenas na escala 1:500 mil", lamentou.
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