Segundo o comerciante Hélio Espojo Rodrigues, 46 anos, o problema já existe há cerca de três meses. “É praticamente impossível trabalhar. Diversas vezes esses mosquitos já entraram na minha boca. Estou usando um defumador e creolina para combatê-los.”
O aposentado José Doni Rodrigues, 65 anos, morador na rua Carlos Gomes, próxima ao cemitério, também diz sofrer com os mosquitos. “Eles entram até na minha geladeira. Todo dia sou obrigado a limpá-la”, disse. De acordo com os moradores, já foram feitas quatro reclamações para a Prefeitura e nenhuma providência foi tomada. “Isso é uma falta de respeito com as pessoas que passam pela rua e enxergam as covas abertas”, disse o comerciante Antônio Carlos Piva, 40 anos. Esta quarta-feira à tarde, cerca de 60 túmulos estavam abertos aguardando a exumação dos corpos.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Mauá afirmou que o processo de exumação ocorre a cada três anos – quando os ossos de cadáveres são transferidos para o ossário do cemitério. Segundo a Prefeitura, não há como acabar com o mau cheiro, pois o corpo nesse estágio possui um forte odor.
Quanto aos corpos em decomposição, a Prefeitura explicou que existem casos que os corpos demoram mais de seis anos para se decompor completamente. Nesse caso, a Prefeitura fecha a cova novamente e espera mais três anos para fazer uma nova exumação.
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