"Estamos dando instruções ao comandante Germán para que se credencie junto ao governo como mensageiro oficial do Exército Zapatista de Libertação Nacional com o comissionado para a Paz, Luis Alvarez", assinalou a comandante Esther em frente à câmara dos deputados.

O objetivo é que "trabalhem para conseguir o mais rápido possível o cumprimento dos dois sinais restantes (pedidos pelos rebeldes) e que se reinicie o diálogo. O executivo federal tem a partir de agora um meio confiável, direto e discreto. Esperamos que façam bom uso dele", disse a guerrilha.

Comandante— O líder da guerrilha zapatista, subcomandante Marcos, estava ausente do grupo de comandantes rebeldes que, nesta quarta-feira, fez uma histórica entrada no Congresso do México para impulsionar a aprovação de uma lei sobre Direitos e Cultura Indígenas.

Os 23 comandantes chegaram ao palácio legislativo em um ônibus, alguns vestidos com roupas típicas e usando crachás que lhes autorizavam a entrada, mas sempre encapuzados, para uma audiência que se prevê de pelo menos cinco horas.

A ausência de Marcos na delegação provocou informações contraditórias, como por exemplo a de que o enigmático encapuzado de cachimbo teria viajado em outro veículo e entrado por outra porta, embora nenhuma fonte confirmasse essa versão.