Saber com antecedência os chamados “pontos negros” das estradas paulistas, onde é comum a ocorrência de neblina; manter os freios do carro em perfeitas condições de funcionamento e dirigir defensivamente – saber, por exemplo, qual é a distância que o veículo percorre até parar totalmente – são os conselhos da Polícia Rodoviária e de fabricantes de veículos e de sistemas de freio, para evitar acidentes.
As condições propícias para formação de nevoeiro ocorrem principalmente nas madrugadas frias e no início da manhã. Resultado da condensação do vapor de água, a neblina, em alguns trechos, chega a reduzir a visibilidade a zero. Acender as lanternas e utilizar apenas o farol baixo, já que o reflexo do farol alto na neblina termina por prejudicar ainda mais a visibilidade; manter-se à direita da pista e guardar a devida distância do veículo à frente são os primeiros cuidados que todo motorista deve tomar. Trafegar com pisca-alerta é um erro porque pode confundir quem está ao volante do veículo que se aproxima.
Um mapeamento revela, tradicionalmente, os pontos da malha rodoviária paulista onde são constantes os nevoeiros:
Via Anhangüera – entre os km 21 e 43 (Perus, Santana do Parnaíba e Cajamar);
Rodovia Castelo Branco – nas proximidades de Boituva;
Complexo Anchieta/Imigrantes – início da Serra e trecho da interligação;
Rodovia Presidente Dutra – entre Guarulhos e Arujá, trecho de Guararema, reta de Jacareí, entre São José dos Campos e Caçapava, trecho de Pindamonhangaba, várzea que se estende de Aparecida do Norte até Guaratinguetá e a Serra de Lavrinhas;
Rodovia Airton Senna – entre os km 5 e 19, interligação com o aeroporto de Cumbica, do km 29 ao 32, do 35 ao 37, do 39 ao 47 (Mogi das Cruzes) e do km 53 ao 59 (Mogi/ Guararema).
A direção defensiva, aliada à correta manutenção preventiva do veículo, não deve ser desprezada pelo motorista que vai pegar estrada nesta época do ano. Dirigir para si e para os outros, simultaneamente, é uma das regras básicas que garantem maior segurança para quem está ao volante e, conseqüentemente, para os demais passageiros.
Para recorrer a esta prática, basta dirigir com atenção redobrada e manter em seu campo de visão não apenas o carro que está imediatamente a sua frente mas, principalmente, os demais que trafegam à frente deste. Agindo assim, é possível manter os reflexos ativos, pressentir o perigo e ter tempo suficiente para se afastar do risco, sem se envolver em acidente.
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