A mulher, acompanhada de seu marido, foi recebida no aeroporto Arlanda de Estocolmo por uma equipe médica e por policiais, segundo testemunhos publicados pelo jornal Aftonbladet.
"A companhia SAS se recusou a embarcá-los, mas a empresa Finnair aceitou", declarou um porta-voz da polícia de Arlanda. As autoridades da Finlândia também confirmaram a informação.
"Imagino que o pessoal da segurança não detectou os bebês", explicou um funcionário do aeroporto de Turku.
Em 2 de agosto passado, a mulher, residente em Eskiltuna (110 km a oeste de Estocolmo), chegou à maternidade local para dar à luz prematuramente. Por falta de meios adequados, o hospital enviou-a para um hospital universitário de Uppsala, 70 km ao norte da capital, mas ali também não puderam socorrê-la.
A mulher foi então transportada de helicóptero para o hospital de Turku, na Finlândia, onde finalmente pôde dar à luz, em 3 de agosto. Uma criança nasceu morta e a outra faleceu logo depois de nascer.
Este caso relança, a um mês das eleições legislativas, o debate sobre as graves carências do sistema de saúde sueco no geral e das maternidades em particular.
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