Segundo os policiais, o salto da sua sandália poderia ser usado com esconderijo de drogas ou dinheiro.
Viederker só conseguiu entrar no Carandiru porque alugou um par de chinelos de dedo em uma barraca próxima ao complexo especializada em alugar roupas para mulheres que vão fazer visitas vestidas de forma inadequada.
Por causa do grande número de homens detidos, as mulheres são obrigadas a vestirem roupas discretas para evitar constrangimentos.
Segundo Doralice Frugis, 49 anos, dona da barraca em frente ao complexo, nos finais de semana seu faturamento ultrapassa mil reais só com aluguel de roupas. Cada peça custa R$ 5.
As mulheres se trocam em um vestiário improvisado no meio da rua.
De acordo com a agência de notícias Reuters, as mulheres afirmam que em algumas ocasiões os guardas aceitam caixinha de R$ 10 ou R$ 20 e deixam elas entrarem com drogas, armas e telefones celulares.
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