Entre os bens, imóveis, telefones, automóveis, tratores, cabeças de gados, investimentos e saldos bancários.

No sábado, o Diário apontou que os 68 candidatos que concorrem às vagas de prefeito e vice-prefeito em Santo André, São Bernardo, São Caetano, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra totalizam cerca de R$ 40,8 milhões em bens declarados à Justiça. Porém, não estão contabilizados os patrimônios dos 12 candidatos da chapa majoritária de Diadema, que o Diário não teve acesso por determinação da juíza Marisa da Costa Alves Ferreira. No total, a região terá 80 candidatos entre prefeitos e vice-prefeitos disputando o Executivo.

Neste domimgo, Santo André é o destaque e durante essa semana o Diário prossegue com a série.

Santo André terá sete chapas majoritárias – com 14 candidatos, que totalizam R$ 19.868.393,26 em bens.

A começar pelo prefeito João Avamileno (PT), candidato à reeleição, que estranhamente não declarou o valor de seus bens. Nesse caso, a soma total de rendimentos dos 68 candidatos ficou prejudicada – outros postulantes aos cargos do Executivo de outros municípios também deixaram de informar valores. Já a vice de Avamileno, a vereadora Ivete Garcia (PT), apontou R$ 184.166,65 de patrimônio.

Na declaração do ex-deputado federal petebista Pisaneschi, que pleiteia a vaga de vice-prefeito na cidade, não foram registrados os bens vendidos entre 2002 e 2003, conforme registrado no IR (Imposto de Renda) do candidato.

Do outro lado, o candidato a vice-prefeito pelo PSDC, Jonatas do Espírito Santo, mais modesto, tem como único patrimônio, declarado, um veículo da marca Volkswagen, modelo Passat, avaliado em R$ 4 mil.

O médico e vereador José Dilson de Souza (PDT) apresentou como rendimentos declarados o total de R$ 294.403,05, que vão de um apartamento em Salvador, na Bahia, a ônibus adaptado para atendimento médico.

Sua candidata a vice, Maria do Carmo Medina Rivas, porém, não divulgou os valores dos dois telefones celulares, de um veículo pick-up e da metade ideal de um imóvel.