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Presidente do STJ defende intervenção contra greve do Judiciário
Do Diário OnLine
Com Agências
20/09/2004 | 18:25
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A greve dos servidores do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), que já dura 84 dias, levou o presidente do STJ (Superior tribunal de Justiça), ministro Edson Vidigal, a defender intervenção federal no Estado. A iniciativa teria que partir do presidente do tribunal paulista, desembargador Luiz Elias Tâmbara, e contar com a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"O povo de São Paulo está sendo refém dos grevistas. Quantas audiências deixaram de ocorrer nesse período? Quantas mães deixaram de receber os alimentos por causa da greve? Isso é danoso. Em São Paulo, há quase noventa dias, a democracia não se realiza, a República está ferida, o Estado está capenga, o Governo está incompleto. É caso de intervenção federal para garantir-se o livre funcionamento de um dos Poderes, afirmou Vidigal. Estima-se que mais de 12 milhões de processos estão parados no Estado.

Para o presidente do STJ a greve é ilegal e a insistência dos servidores em manter o movimento grevista resulta "num radicalismo". Ele acredita que os servidores deveriam partir para a negociação antes de iniciar a paralisação.

O ministro também disse, citado pelo site do STJ, ser importante a decisão de se descontar os salários dos servidores em greve.




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