O estudo alerta, no entanto, que as decisoes sobre investimentos devem considerar que os mercados ainda viverao momentos de ansiedade e volatilidade, em razao das recentes altas do preço do petróleo, das novas altas dos juros americanos e da resistência da economia japonesa ao crescimento. Sobre a economia japonesa, o estudo também informa que o seu PIB está frustrando as expectativas. Ao longo de março, devem sair os dados referentes ao 4º trimestre de 1999, mostrando retraçao de atividade.

Sobre o petróleo, o Lloyds diz que a tendência é de que os produtores voltem a aumentar a oferta. Mas desde já, há certo ceticismo em relaçao a um retorno para o patamar de US$ 20/21. Dadas as condiçoes da economia global, o Departamento de Energia dos EUA projeta cotaçoe em torno de US$ 24/25.

O estudo do Lloyds TSB diz que "o Brasil nao passa incólume pela alta internacional do preço do petróleo e dos juros". As autoridades terao que repassar esses aumentos para os preços internos de combustíveis, com reflexos inevitáveis sobre a inflaçao. Mas apesar disso, salienta, as perspectivas de médio prazo mantêm-se positivas, tanto do ponto de vista do controle da inflaçao, quanto do nível de atividade, vendas externas e arrecadaçao fiscal."Os números da inflaçao neste primeiro trimestre estao vindo melhores do que as estimativas iniciais. Houve inclusive deflaçao no índice da Fipe em fevereiro devido à queda nos preços dos alimentos e aumentos mais moderados em educaçao; e há sinais claros de recuperaçao das exportaçoes industriais e da atividade econômica".