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Missa de 7º dia da morte de Brizola reúne 800 pessoas no Rio
28/06/2004 | 23:59
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Cerca de 800 pessoas participaram nesta segunda-feira da missa de sétimo dia da morte do ex-governador Leonel Brizola, na Igreja da Candelária, no Centro do Rio de Janeiro. A maioria era formada por gente simples, familiares, amigos e correligionários. O ex-presidente do PDT e ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul morreu na última segunda-feira, às 21h20, de infarto agudo no miocárdio

A cerimônia, celebrada pelo monsenhor Elia Volpi, foi encerrada pela sambista Beth Carvalho, que subiu ao altar para cantar "uma música que Brizola gostava muito": o Hino da Independência. A homenagem emocionou os filhos e netos do político.

"Ao longo de seus sessenta anos de vida pública, meu avô sempre esteve ao lado do interesse público, sempre priorizou os marginalizados, aqueles que mais precisam do Estado", disse Carlito Brizola, neto do ex-governador e provável candidato a vereador pelo PDT. "Ele sempre buscou a redenção do povo brasileiro e a comoção nacional causada pela sua morte foi a verdadeira redenção de Leonel Brizola."

Brizola faleceu quando articulava o apoio do PMDB para se lançar candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. Em troca, o partido de Brizola apoiaria, em 2006, um peemedebista para a Presidência da República.

De acordo com o novo presidente do PDT, Carlos Lupi, o partido não abrirá mão de ter candidatura própria, o que inviabiliza a aliança com o PMDB, que deve homologar nesta terça-feira, em convenção, a candidatura do ex-prefeito Luiz Paulo Conde (PMDB). "A aliança acabou com a morte de Brizola, porque o apoio seria a ele", afirmou Lupi, antes do início da missa.

A executiva regional do partido reuniu-se nesta segunda-feira à tarde, por mais de 4h, para escolher o candidato à sucessão municipal. O deputado estadual Paulo Ramos e o advogado Nilo Batista, sem mandato, são os mais cotados, segundo dirigentes pedetistas. Até as 18h30, o nome do escolhido não estava definido.

Num provável sinal de que a aliança com o PMDB foi mesmo enterrada, nenhuma das lideranças peemedebistas que compareceram ao velório de Brizola estiveram presentes à missa de sétimo dia. A governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus (PMDB), enviou o secretário Chefe-de-Gabinete, Fernando Peregrino, para representá-la. O governo federal mandou representantes.




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