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Agência do INSS em Santo André adere à greve de servidores
Adriana Mompean
Do Diário do Grande ABC
19/05/2004 | 23:10
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Os funcionários da agência da Previdência Social de Santo André aderem nesta quinta-feira à greve dos servidores do INSS (Instituto Nacional de Seguro Nacional), de acordo com decisão tomada nesta quarta-feira na quarta assembléia realizada na agência, desde o início do movimento grevista, com a participação do Sinsprev (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo). Com a adesão de Santo André, o número de agências em greve passa para cinco de um total de seis no Grande ABC.

A paralisação dos servidores do INSS completa nesta quinta-feira um mês em todo o país. De acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira pela diretoria de Recursos Humanos do INSS, do total de 1.099 agências da Previdência Social no país, 706 estão abertas, 210 funcionam parcialmente e 183 estão fechadas. Segundo o INSS, existem 36.418 servidores no país e desse total, 23,36% aderiram ao movimento. No Estado de São Paulo, de um total de 168 agências, 95 estão abertas, 36 estão parcialmente abertas e 37 agências estão fechadas.

No Grande ABC, além de Santo André, aderiram à greve as agências de São Caetano (23 de abril), Ribeirão Pires (26 de abril), São Bernardo (26 de abril) e Diadema (27 de abril). Entretanto, nessas cinco agências do ABC, as perícias médicas já agendadas estão sendo atendidas normalmente por médicos e profissionais credenciados. A única agência da região que funciona normalmente é a de Mauá. "Iremos trabalhar e amadurecer a discussão da importância da paralisação com os servidores em Mauá", afirma Áureo Santos, diretor do Sinsprev no Grande ABC. De acordo com Áureo, na sexta-feira será realizada assembléia estadual em São Paulo, às 10h, com o objetivo de avaliar a paralisação. Às 14h, os servidores da Previdência se reúnem em um ato na avenida Paulista que será unificado com outras categorias que estão em greve e campanha salarial.

Segundo a Previdência, a proposta oficial para terminar a greve foi entregue pelo governo no dia 29 de abril, nove dias após o início do movimento, e ainda está em avaliação pelos servidores do INSS. O documento trata principalmente sobre questões relativas à regulamentação de implantação da carreira do servidor. Entretanto, uma das principais reivindicações da categoria diz respeito à reposição de perdas de 127% (de 1995 até o momento), dos quais 50,19% a categoria quer a título emergencial.




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