Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, cerca de 30 policiais cercaram o morro à procura do traficante que estava escondido numa casa e tentou escapar. Tigrão reagiu, foi baleado na troca de tiros e acabou morrendo a caminho do hospital.
De acordo com o delegado Rodrigo Oliveira, a polícia chegou até a casa onde estava Tigrão por meio de investigações. Durante a operação, que começou na madrugada desta quinta, e que contou com o apoio do helicóptero Águia, da Polícia Civil, foram apreendidos um fuzil AR-15, três calças e dois casacos camuflados.
Tigrão assumiu o tráfico daquela área após a prisão de Alexandre Vieira, conhecido como O Grande, no dia 25 de junho deste ano numa casa em Macaé. Era ele o responsável pela contabilidade de Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, preso em Bangu I.
O traficante morto nesta quinta era conhecido na comunidade por sua imponência e não circulava com menos de 30 outros traficantes fortemente armados que faziam sua segurança. No mês passado, ele e seu bando travaram um intenso tiroteio na localidade conhecida como Chatuba, também no Complexo da Penha. Na ocasião, oito traficantes foram baleados, mas Tigrão conseguiu escapar. Ele costumava executar suas vítimas com requintes de crueldade e circulava pela favela ostentando armas de grosso calibre.
O delegado Rodrigo Oliveira falou sobre a operação: “Trabalhamos baseados na inteligência e dessa forma tivemos a localização do traficante que costumava promover o terror em suas ações sanguinárias. Pretendíamos prendê-lo, mas ele reagiu”, disse o delegado.
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