Mesmo sem novas previsões feitas pelo agentes de inteligência do FBI, analistas acrditam que esse seria um ótimo momento para novos ataques. No entanto, oficiais acreditam que nada deve acontecer, já que o dia 12 de outubro, aniversário do ataque ao USS Cole, foi tranqüilo.

De acordo com a reportagem da Time, um chamado para um eventual novo atentado pode ter sido veiculado por código na mensagem do terrorista Osama Bin Laden divulgada no domingo passado.

Segundo fontes do serviço de inteligência, análises feitas no vídeo apontam para um único trecho suspeito: ” Juro por Deus, o Grande, que a América nunca mais sonhará e não viverá em paz até que a paz reine na Palestina e o exército de infiéis deixe a terra de Muhammad”. Uma fonte teria dito à oficiais americanos que Bin Laden nunca usa a expressão “juro por Deus”. Agora, os agentes comparam essas frases com os últimos vídeos feitos pelo terrorista para ver se há alguma expressão incomum.

Alvos — Agora, oficiais do FBI investigam quais poderiam ser os próximos alvos da milícia Talibã. Fontes apontam para eventos esportivos — uma preferência nacional americana —, concertos ou parques. De acordo com a revista Time, agentes do FBI entraram em contato com faculdades e empresas que organizam eventos esportivos para aumentar a atenção.

Outros prováveis alvos investigados pelo FBI seriam o Capitólio, a Estátua da Liberdade, fechada desde 11 de setembro, ou ainda a Sears Tower, em Chicago, que faz manutenção em seu sistema de ventilação interna.

As investigações ainda se centram em como seriam esses novos ataques. O FBI estaria apostando no uso de caminhões para novos atentados. O grupo Al Qaeda usou caminhões no Quênia e na Tanzânia para para atacar as embaixadas americanas.

O FBI suspeita que terroristas tentem usar caminhões carregados com gás venenoso, líquidos tóxicos ou mesmo bombas. Atualmetne, cerca de 30 mil veículos rodam pelas estradas norte-americanas com esse tipo de carregamento. E, segundo a Time, licenças para dirigir esse tipo de veículo não são mais difíceis de serem adquiridas do que uma licença de piloto.

Com isso, agentes federais investigam milhares de escolas de direção em todo o país. São buscados nomes árabes, estudantes que pagaram as aulas em dinheiro e que, depois de receber a licença, abandonaram o treinamento.

Em Denver, o dono de uma escola informou ao FBI que entre 25 e 35 árabes estudaram lá nos últimos dois anos. Cada um pagou o curso em dinheiro e, como não falavam inglês, um intérprete os acompanhou durante as aulas.