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General Motors apresenta seu mais novo sedã
Sueli Osório
Enviada a Santa Monica (EUA)
26/05/2010 | 07:00
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Exclusividade. Essa é a sensação que a Chevrolet quer passar para os que comprarem o mais novo sedã a integrar o portfólio da marca no Brasil, o norte-americano Malibu, produzido na fábrica de Fairfax. Pelo menos é assim que o diretor de marketing, Gustavo Colossi, justifica o número de unidades que a GM quer vender mensalmente no País - 200 - a partir da segunda quinzena de junho.

Segundo Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul, a intenção não é apenas aumentar as vendas, mas "melhorar ainda mais a imagem da Chevrolet no País".

Na verdade, eles detectatam que havia uma grande lacuna entre o Vectra Elite (R$ 79.114) e o australiano Omega (R$ 122,4 mil). "Não podemos permitir que o cliente que hoje está no Vectra Elite, mas ainda não chegou ao Omega, fique sem opção Chevrolet ou mude para outra marca", afirmou Colossi.

E esse realmente não é um filão a ser desprezado, já que o mercado de luxo no Brasil tem crescido mais que o PIB (Produto Interno Bruto). Em 2009, movimentou US$ 6,45 bilhões, 8% a mais que em 2008. As vendas de automóveis entre R$ 85 mil e R$ 110 mil, mais especificamente, cresceram 473% em quatro anos, entre 2006 e 2009, segundo Colossi. "Mais de 80% desses veículos são importados e 21,1% são sedãs grandes, o segmento do Malibu", detalhou.

Com linhas sóbrias, o Malibu, que inaugurou a atual identidade visual dos veículos Chevrolet, deverá agradar a elite mais tradicional. Teve inspiração no Corvette: os dois círculos que compõem as lanternas seguem a linha aplicada na quinta e sexta gerações do esportivo.

Na opinião de Carlos Barba, diretor-geral de design para a América do Sul, seu estilo é clássico e duradouro.

No Brasil, o modelo será comercializado em versão única, a topo de linha LTZ, com preço de R$ 89,9 mil, tendo sob o capô o motor global Ecotec 2.4 16V a gasolina, o mesmo usado na versão mais em conta do utilitário esportivo Captiva.

Embora a montadora aponte como concorrente o Honda Accord - seu principal rival nos Estados Unidos, ao lado do Toyota Camry -, por aqui a intenção também é cutucar Ford Fusion (com preços entre R$ 80.920 e R$ 103,9 mil) e Hyundai Azera (entre R$ 79 mil e R$ 89 mil).

RODANDO - Dirigimos o Malibu pela Pacific Coast Highway, a bela via à beira do Pacífico, entre os balneários de Santa Monica e Malibu. O motor de 171 cv a 6.400 rpm e 22,1 mkgf de torque a 4.500 giros, associado à bem escalonada transmissão automática de seis velocidades, com opção de trocas sequenciais por aletas no volante, demonstrou fôlego suficiente para empurrar o sedã de 4,87 metros de comprimento.

O modelo, que acomoda com folga cinco pessoas - o espaço é muito bom atrás, já que a distância entre os eixos é de 2,85 metros - tem boa dirigibilidade, estabilidade e suspensão bem ajustada, transmitindo conforto ao interior da cabine sem ser mole demais. Outro ponto positivo é o isolamento acústico, que proporciona silêncio no interior do carro.

Para cicular pelas ruas brasileiras, o modelo teve a altura livre do solo aumentada em 2,5 centímetros e o conjunto de suspensão recalibrado.

O sedã vem de fábrica com itens como ar-condicionado digital, computador de bordo - que traz também monitoramento da pressão dos pneus -, direção elétrica, bancos dianteiros com ajustes elétricos, chave que possibilita ligar o carro a distância, CD player com oito alto-falantes, freios ABS, EBD, controles de estabilidade e de tração, além de seis air bags. Sensor de estacionamento, no entanto, é acessório - bem que poderia vir de série, assim como poderia haver detalhes de couro nas portas, para combinar com os bancos.

A jornalista viajou a convite da GM




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