Bombeiros, agentes da Defesa Civil e voluntários intensificaram as buscas por vítimas da tragédia provocada pelas chuvas em Angra dos Reis, no litoral sul do Estado do Rio. Deslizamentos de terra na Ilha Grande e no continente mataram pelo menos 36 pessoas na cidade. Esse é o número de corpos já resgatados pelos bombeiros. Doze pessoas estão sendo veladas em um colégio.

Entre as vítimas estão cinco integrantes de uma mesma família que morreram no desabamento do Morro do Carioca e outras sete pessoas que são moradores da Ilha do Bananal, na Ilha Grande.

Nesta manhã, os corpos de uma criança e de uma idosa foram retirados do rastro de lama, pedras e escombros deixados pelo deslizamento de uma barreira no Morro da Carioca, no centro histórico.

No local, 13 corpos já foram resgatados e outras seis pessoas estão desaparecidas. Agentes da Defesa Civil estão retirando moradores de áreas de risco porque ainda há possibilidade de novos deslizamentos. Apesar da trégua da chuva e do tempo bom, há previsão de novos temporais.

Na Ilha Grande, onde uma avalanche de lama e rochas destruiu uma pousada, casas de nativos e de veraneio na Enseada do Bananal, mais dois cadáveres foram localizados esta manhã, elevando para 23 o total de mortos na região. Ainda não há confirmação sobre o número de desaparecidos nessa área. O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), esteve na ilha e percorreu o local do acidente, avaliando os estragos.

Nos hospitais de Angra dos Reis, 59 feridos em consequência dos deslizamentos foram atendidos.