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Rei Momo de Salvador é acusado de chefiar quadrilha
Do Diário do Grande ABC
21/06/1999 | 15:26
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O rei Momo Édicles Calmon Brasil de Melo, que comandou o último carnaval de Salvador, está sendo acusado de chefiar uma quadrilha de falsários responsável por um golpe de R$ 800 mil contra administradoras de cartoes de crédito. Melo, Joao Bispo de Brito Filho (ambos foragidos) e os contadores Antonio Gonçalves, Marta Xavier da Silva e José Canuto Moreira criavam empresas fantasmas que eram filiadas às administradoras de cartoes. A quadrilha simulava vendas, enviando os boletos preenchidos com dados falsos às administradoras, que remetiam para o grupo os valores correspondentes.

O golpe foi descoberto no final de semana, pela Delegacia de Repressao a Furtos. Os três contadores foram presos mas o rei Momo e Brito Filho conseguiram fugir. Os policiais encontraram na casa do contador Canuto o arquivo das empresas fantasmas que o bando montou, boletos de cartoes, cheques, cartoes de crédito e várias identidades dos "laranjas" que emprestavam seus nomes para a abertura das empresas.Com o dinheiro do golpe, os integrantes da quadrilha compraram terrenos, apartamentos e casas em Salvador e na Ilha de Itaparica, registrando os bens em nomes de parentes.

Nesta segunda pela manha o delegado Jodian Moura de Santana recebeu um telefonema de um advogado avisando que Melo iria se apresentar, mas isso nao havia ocorrido até o começo da tarde. Depois do caso, a Empresa Baiana de Turismo (Bahiatursa), que organiza o carnaval de Salvador com a prefeitura, deve começar a pedir folha corrida para os candidatos a rei Momo.




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