O estudo, realizado pelo departamento de pesquisas sociais e financiado pela comunidade judaica italiana, demonstra que as vítimas de preconceito racial são muçulmanos, judeus e imigrantes não-provenientes de países da União Européia, os chamados "extracomunitários".
A intolerância é maior no norte do país, nas regiões da Lombardia, Veneto e Friule, e entre os jovens religiosos e de círculos ligados à extrema-direita.
Enquanto 22% dos jovens admitem ser racistas, 35% consideram "positiva" a presença de minorias estrangeiras na Itália.
"Certos preconceitos não causam escândalo e são considerados comuns", disse o diretor do estudo, Enzo Campelli.
O estudo durou dois anos e foi realizado com 2,2 mil jovens de 14 a 18 anos de todo o território italiano.
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