De muitas maneiras, o tema das reunioes desta semana da 26ª cúpula econômica na ilha japonesa de Okinawa foi estabelecido em dezembro em Seattle, onde os protestos generalizados frustraram os esforços para realizar mais uma rodada de negociaçoes comerciais globais.

Os manifestantes contrários à globalizaçao surgiram de uma série de sindicatos e grupos de promoçao dos direitos humanos e ambientais, que chamaram a atençao mundial com suas denúncias de que a globalizaçao beneficiava as corporaçoes e prejudicava os pobres.

Dessa forma, a cúpula deste ano do Grupo dos Oito (países mais industrializados - EUA, Japao, Alemanha, França, Gra-Bretanha, Itália e Canadá, mais a Rússia) terá um temário mais amplo que o habitual sobre crescimento econômico e taxas de câmbio.

O novo formato da conferência ficará mais evidente antes da inauguraçao oficial, sexta-feira, da conferência de três dias.

Pela primeira vez, alguns governantes do G-8, inclusive o presidente Bill Clinton, se reunirao quinta-feira com seus colegas de quatro países em desenvolvimento, que mostrarao como seus países sao deixados à margem da revoluçao da tecnologia da informaçao.

Os líderes do G-8 também tentarao reduzir a distância entre ricos e pobres nos campos da educaçao e da saúde, principalmente no caso da Aids.