Automóveis Titulo Dupla
Gol e Voyage formam dupla afinada
Dérek Bittencourt
27/07/2018 | 07:57
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Divulgação


Imagine uma dupla sertaneja de sucesso, bem afinada. Ou então uma parceria repleta de entrosamento no ataque de um time de futebol. Em qualquer um dos casos, uma dessas opções pode traduzir a relação entre Gol e Voyage, carros que atravessaram quase três das quatro últimas décadas praticamente juntos (exceção feita a hiato de dez anos, quando o sedã ficou fora de linha e o hatch, mesmo em carreira solo, não deixou de brilhar), mas que agora viverão mais um capítulo de cumplicidade: pela primeira vez desde seus lançamentos – respectivamente em 1980 e 1981 –, receberão transmissão automática de seis marchas, impulsionados por um motor 1.6l e os únicos em suas respectivas categorias a contarem com borboletas para troca de marchas no volante e modo esporte de dirigir no câmbio.

É uma tentativa da Volkswagen em conquistar um público mais exigente e até mesmo classes especiais ou específicas (como PCD -Pessoas com Deficiência), mercado que cresceu 20% de 2016 para 2017 – ou frotistas), para voltar à liderança de vendas, condição que o Gol perdeu em 2015 para o tetracampeão Onix.

Os modelos já passam a ser comercializados neste mês sob os menores preços entre os concorrentes equivalentes automáticos. O Gol custará a partir de R$ 54.580 (lembrando que o 1.0 manual custa R$ 44.990) e o Voyage sai por R$ 59.990 (contra R$ 52.640 do modelo de entrada). “Antes somente encontrada em carros premium (a transmissão automática), é item desejado pela maioria dos consumidores e migrou aos carros mais acessíveis. Mais de 40% das vendas de 2017 no Brasil já contavam com este tipo de transmissão, que deve chegar a 60% em 2020”, afirmou o presidente e CEO da Volks na América do Sul e Brasil, Pablo Di Si, em evento realizado ontem, em Taubaté (São Paulo), na planta que é quase totalmente voltada à produção da dupla – além dela, o up! também é montado no Vale do Paraíba. “Nossa meta é a liderança do mercado brasileiro”, projetou.

Outros pontos a serem considerados são ruídos e consumo, os quais a montadora alemã promete serem reduzidos por conta de uma tecnologia chamada standabkopplung, que durante situações de congestionamento – por exemplo – os modelos têm a transmissão desacoplada.

A fabricante expõe – com orgulho – que o consumo do Gol e do Voyage na cidade chega a 11,1 km/l, enquanto o hatch na estrada pode chegar a 13,6 km/l contra 14,3 km/l do sedã. “Ao procurar o Gol e o Voyage, o consumidor busca confiança, não quer ter surpresas”, falou o vice-presidente de vendas e marketing da Volks do Brasil, Gustavo Schmidt.

Gol e Voyage ultrapassaram a marca de 8 milhões de unidades produzidas (sendo quase 3 milhões somente na última década).
 




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