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Festival na serrinha

Evento de arte em Bragança Paulista terá atrações para toda a família até o dia 29

Miriam Gimenes
12/07/2018 | 07:00
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Divulgação


 A 17ª edição do Festival de Arte na Serrinha, em Bragança Paulista – a pouco mais de 100 quilômetros de Santo André –, terá atrações para toda família até o dia 29. Com direção e curadoria de Fabio Delduque, o evento, que tem como tema Quem Somos Nós?, conta com atividades que propõem reflexão sobre liberdade de expressão e respeito pelos seres vivos.

Ao longo de 20 dias, shows, debates e oficinas acontecem em diversos espaços da cidade do Interior paulista, como Fazenda Serrinha, Galpão Busca Vida e Teatro Rural. Na fazenda, por exemplo – antiga propriedade cafeeira utilizada como espaço de convivência, desenvolvimento humano e centro de experimentações artísticas desde os anos 1990 –, está o Parque de Instalações, com obras permanentes dos artistas contemporâneos Jean Paul Ganem, José Roberto Aguilar, Luiz Hermano e Gustavo Godoy. O espaço fica aberto à visitação durante o festival das 9h às 17h, de segunda a domingo.

Já no Galpão Busca Vida, a banda de sambajazz Black Rio se apresentará no sábado, às 23h59, para comemorar os 40 anos de carreira. No dia 21, no mesmo horário, será a vez da Banda Afrocidade e Luedji Luna. E, por fim, Mariana Aydar e Felipe Cordeiro farão, no dia 28, o show Veia Nordestina.

O evento também terá, todas as sextas e sábados, exibição de filmes brasileiros no Cine Rancho, que será seguido por debates com os realizadores. Nesta semana, por exemplo, será apresentado o filme Era o Hotel Cambridge (2016), de Eliane Caffé, que fala sobre refugiados recém-chegados ao Brasil que dividem com um grupo de sem-teto um velho edifício abandonado no Centro de São Paulo. A entrada é gratuita.

Também serão realizadas oficinas para vivenciar a natureza e experimentar o mundo das artes. Este ano, Jean Paul Ganem ministra o curso Land Art com plantas. Em 2017, ele desenvolveu para a Fazenda Serrinha a instalação Espelho d’ água, com tremoço, folhagem de mamona roxa e mamona vermelha.

O músico, artista plástico, curador e poeta Bené Fonteles realiza a residência Oca Ôco. O ponto de partida é a arquitetura da oca xinguana, construída por índios do Xingu na propriedade em 2016, em seus sentidos vivencial, mágico e sensorial.

Podem participar pessoas com interesses e conhecimentos em diversas áreas da arte, como música, artes visuais, cenografia, culinária, arquitetura e literatura e as inscrições devem ser feitas no site do festival, onde também estão a programação completa e os respectivos preços: www.arteserrinha.com.br.




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