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Investir em ações? Planner e HSBC se mantêm otimistas
Fernando Bortolin
Do Diário do Grande ABC
18/03/2007 | 19:03
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O mapa de ações desenhado pela Planner Corretora de Valores para a segundaquinzena de março passa por cima do sobe-e-desce que tomou conta dos mercados de ações globais – iniciado com a derrocada da Bolsa de Xangai e afetado agora pela crise de inadimplência que toma conta do mercado imobiliário dos Estados Unidos.

Como se pode perceber, os problemas enfrentados hoje pelas bolsas mundiais são focados na China e Estados Unidos, posto que os fundamentos da economia brasileira são, no mínimo, excelentes neste início de segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Exatamente em função disso, os analistas de investimentos da Planner mostram otimismo em relação, não apenas à recuperação das perdas em bolsa, no curto prazo, mas à probabilidade de ganhos elevados até o final do ano. Para fazer o mapa de ações da segunda quinzena, a corretora analisou 124 empresas de 24 setores da economia brasileira e o diagnóstico é simples: recomendam a compra de 86 papéis, a manutenção de 35 deles em carteira e a venda de apenas três títulos: da Refin, ligada ao setor petroquímico – e que exibe tendência de queda dos preços das ações de 32,5% até dezembro –, da MMX, ligada ao setor de mineração – com queda projetada de 23,5% – e a Abyara, no setor de construção civil – com recuo estimado de 15,4%.

Chama a atenção das dicas da Planner a sugestão de compra de ações do setor de energia: de 15 empresas analisadas, 14 recebem recomendação de compra e uma de manutenção. Idem para o setor de telecomunicações, onde as 11 ações ganham a rubrica de compra.

No setor de construção civil, com exceção da Abyara, os demais oito papéis analisados têm sugestão de compra e dois de manutenção.

EM ENERGIA
Entre as ações de energia, a Planner destaca compra para Celesc (com potencial de alta de 32,7%), Cemig (29,2%), Cesp (11,7%), Energia Brasil (37,9%), Copel (21,3%), Eletrobras (34,9%), Eletropaulo (23,3%), AES Tietê (23,6%), Tractebel (6,9%), Light (19,7%) Transmissão Paulista (15,1%) e CPFL (26,6%). Nas teles, destaque para Brasil Telecom (25,9%), Brasil Telecom Participações (25,1%), Vivo (50,3%), Telemig (33%) e Tele Norte Leste (31%).




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