Economia Titulo Refrigerantes
MP afirma que não bloqueou contas da Dolly em investigação
da Redação
21/06/2018 | 07:15
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O Gedec (Grupo Especial de Delitos Econômicos), do Ministério Público, e o Gaerfis (Grupo de Atuação Especial para Recuperação Fiscal), da Procuradoria do Estado, divulgaram nota sobre a investigação envolvendo a companhia de refrigerantes Dolly. Segundo os órgãos, não houve bloqueio de bens de pessoas físicas e jurídicas ligadas à empresa. Esta é a justificativa para o fechamento da fábrica em Tatuí, no Interior, e demissão de cerca de 300 funcionários em Diadema e São Bernardo.

Os órgãos esclarecem que as medidas não impedem movimentação das contas-correntes. “As decisões proferidas em uma das cautelares do Ministério Público e na cautelar fiscal da Procuradoria do Estado apenas propiciaram o bloqueio/sequestro de uma aplicação financeira de uma das empresas do grupo”, afirmou a nota.

O MP investiga a Dolly por organização criminosa, fraude fiscal estruturada, lavagem de dinheiro e corrupção. Caso seja comprovado, o montante que deixou de ser pago ao Estado e à União chega a R$ 4 bilhões. O dono da Dolly, Laerte Codonho, chegou a ser preso temporariamente em 10 de maio, mas foi solto.

O texto destaca dificuldade de localizar valores nas contas das empresas e que o grupo continuou a efetuar considerável volume de vendas. “Causa, portanto, estranheza que Laerte Codonho, afastado da gestão da empresa, justifique a demissão de funcionários no bloqueio de contas das empresas do grupo, nas quais, vale repetir, não foram localizados valores significativos para a satisfação dos débitos bilionários existentes.” Funcionários farão assembleia hoje, às 15h, em São Bernardo. 




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