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Mata adentro

Parque estadual protege 83% do território da ilha, tem ecossistema rico e cachoeiras

Miriam Gimenes
14/06/2018 | 07:40
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É impossível relaxar sem se aproximar da natureza. Sentir o ar puro, apreciar a beleza das árvores e flores e ter contato com a fauna são itens indispensáveis para ‘lavar a alma’, literalmente. E é justamente isso que Ilhabela proporciona aos turistas, principalmente agora que o objetivo é tornar o município-arquipélago primeira opção para quem curte o ecoturismo. “Nós temos missão de tornar Ilhabela um dos melhores destinos de natureza até 2020”, promete o secretário de Turismo Ricardo Fazzini. 

Para tanto, ressalta, estão sendo feitos investimentos no setor, principalmente no Parque Estadual de Ilhabela – criado pelo Decreto Estadual 9.414, de 20 de janeiro de 1977 –, que protege 83% do território da cidade. “Uma das trilhas mais visitadas do parque é a da Água Branca (com 2.145 metros), que estava totalmente abandonada, assim como a Estrada de Castelhanos. Hoje a estrada está reformada e estamos formatando mais seis trilhas, que devem estar totalmente prontas no próximo verão”, promete.

E quem optar por passear por cada um desses caminhos encontrará, além de árvores com até 30 metros de altura e muitas epífitas (bromélias, caraguatás e orquídeas), todo ecossistema local e seus recursos naturais. São milhares de córregos e riachos que se lançam pelas encostas em mais de 250 cachoeiras de todos os tamanhos.

A fauna é um espetáculo à parte. O parque possui centenas de espécies de mamíferos, répteis e aves – tucano, maritaca, tiê-sangue, macuco, gavião-pega-macaco, apuim-das-costas-amarelas, jacu e jacutinga –, muitas delas em extinção. “Estamos criando um centro de reabilitação da fauna para que os animais que são encontrados com algum tipo de problema possam ser tratados lá. Por força de lei, hoje os animais têm de ser levados para fora de Ilhabela e temos só um centro de operação de aves, que são tratadas em parceria com uma ONG. Com esse maior que está sendo feito poderemos tratar todos os tipos de animais”, explica Fazzini. A ideia, acrescenta, é fazer deste centro mais um ponto turístico da ilha.

PASSEIO
A trilha da Água Branca é sinalizada em toda sua extensão. Para grupos organizados, o local dispõe de monitores mediante agendamento prévio pelo telefone (12) 3896-2585. O limite diário de veículos permitidos no Parque Estadual, que fica na Av. Cel. Julião de Moura Negrão, 115, é de 65 jipeiros, 42 particulares e 60 motos. O acesso de ciclistas e pedestres é livre.

O horário permitido para passar no sentido Centro-Castelhanos é das 7h às 14h. O retorno é a partir das 15h e é preciso sair do parque até as 18h (ou até as 19h no horário de verão). 




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