Os 7.800 trabalhadores da planta da Mercedes-Benz em São Bernardo continuam em greve, após três dias de movimento. O motivo é a campanha salarial por acordo coletivo que atenda às reivindicações de reajuste salarial, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e cláusulas sociais, e a data base da categoria foi em 1º de maio. Durante assembleia realizada ontem, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC informou aos metalúrgicos que a empresa apresentou duas propostas, mas que nenhuma delas atendia a pauta dos trabalhadores e foi rejeitada na mesa de negociação.
“A Mercedes apresentou duas alternativas. A primeira proposta era não aplicar o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), com um abono de 3.500. A outra previa reposição integral do INPC para salários de até R$ 10 mil e abono de R$ 500, mas com redução de 4% na jornada e nos salários dos mensalistas (setor administrativo) por 12 meses. Não contemplam a reivindicação da categoria”, explica Moisés Selerges, diretor executivo do sindicato e trabalhador da Mercedes-Benz. “Estamos em negociação e em luta. É preciso que a montadora avance mais na proposta.”
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