Economia Titulo Refrigerante
Prisão de dono da Dolly é prorrogada por mais cinco dias
Yara Ferraz
do Diário do Grande ABC
16/05/2018 | 07:06
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O proprietário da fabricante de refrigerantes Dolly, Laerte Codonho, teve sua prisão prorrogada por cinco dias, ontem. Acusado de sonegação, lavagem de dinheiro e fraude fiscal, entre outros crimes, o empresário foi preso na última semana. Caso as fraudes sejam provadas, a estimativa é a de que o valor dos golpes, aplicados desde 1998, totalizem cerca de R$ 4 bilhões, devidos ao Estado e à União.

Segundo o MP-SP (Ministério Público de São Paulo), além de Codonho, também foi prorrogada pelo mesmo período a prisão de Julio Cesar Requena Mazzi, apontado como braço financeiro da empresa. A justificativa é a de que a manutenção é necessária às investigações. Já a prisão do o ex-contador Rogério Raucci não foi prorrogada. “Aos poucos minha inocência vai sendo provada. Vou recomeçar minha vida do zero”, disse Raucci.

A empresa de refrigerantes tem sede em Diadema e centro de distribuição em São Bernardo. A investigação do Gedec (Grupo Especial de Delitos Econômicos) do MP-SP, que apura os crimes, ainda está em curso. A Dolly manteve posicionamento de que a prisão é injusta e que a defesa recorrerá da decisão e confia na Justiça.  




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