Com a parceria estratégica, o Votorantim assume os serviços de custódia e movimentação das contas de pagamento da Neon, que ficaram inviabilizados após o BC decretar a liquidação do banco que levava o mesmo nome da fintech.
Desde então, a startup do setor financeiro começou a procurar um novo parceiro, conforme revelou o fundador e CEO da Neon Pagamentos, Pedro Conrade, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, na sexta.
Segundo ele, após o pleno restabelecimento das atividades da fintech, a Neon e o Votorantim vão explorar, juntos, sinergias em novos produtos e serviços. A Neon segue de forma independente, contando com o suporte do Banco Votorantim para simplificar a vida de nossos clientes com a inovação e o pioneirismo de sempre", diz Conrade, em nota.
Para o Votorantim, conforme o diretor executivo do banco, Gabriel Ferreira, a parceria está alinhada à estratégia de diversificação da instituição. "Estamos confiantes que a parceria com a Neon, uma das fintechs mais inovadoras na reinvenção da experiência em serviços financeiros, é mais um importante passo em nossa estratégia de diversificação de negócios e transformação digital", avalia.
A liquidação extrajudicial do Banco Neon, anunciada na semana passada, ocorreu por conta de irregularidades encontradas pelo BC, tais como deficiência patrimonial e não observância das regras de lavagem de dinheiro. No entanto, conforme o regulador, a Neon Pagamentos, que emprestava o seu nome para o banco, não foi atingida e, com isso, poderá continuar a operar normalmente.
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