Os moradores pedem marmitex e fraldas. Por falta de cozinha comunitária no local, doações como arroz, feijão e óleo estão empilhadas, sem que possam ser utilizadas. Os desabrigados estão se alimentando de lanches como pães e bolachas desde terça-feira, dia 1º.
As atividades da igreja foram temporariamente suspensas, pois todo o saguão foi tomado por pilhas de roupas e alimentos Os bancos foram afastados para que todo o material coubesse. Até o fim da manhã, a Cruz Vermelha já havia contabilizado 5 toneladas de sacolas.
A assistente social Maria Luiza Lopes, de 59 anos, saiu chegou com seis sacolas de roupas, sapatos e itens de higiene. "Temos de estar abertos e com esse olhar de ajudar os outros. Só rezar não é nada."
Moradora do prédio havia cinco anos, Lohany Mickely, de 37 anos, dormiu em um colchão doado em frente à igreja. Ela disse que a noite foi "estranha e tranquila" e ainda não sabia nesta quarta-feira, durante o dia, onde iria dormir.
Falsos moradores
Segundo Josi, uma das líderes do movimento que ocupava o prédio, pessoas que não viviam no local se passavam por moradores nesta quarta. Mas, diz ela, eles eram denunciados pelas vítimas da tragédia. "Sabíamos quem morava ali." À noite, integrantes do movimento usaram grades que a polícia havia colocado no entorno para evitar a chegada de falsos moradores e houve um princípio de confusão com a PM.
Serviço
Onde doar: Igreja Santa Ifigênia, Rua Santa Ifigênia, 30; Santuário São Francisco, no Largo São Francisco, s/n; Catedral da Sé, na Praça da Sé, s/n; Centro de Acolhida, no Viaduto Pedroso, 111; Cruz Vermelha, na Avenida Rubem Berta, 860; sede do Detran, na Rua João Brícola, 32.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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