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Fromer foi velado e enterrado nesta quinta-feira no Cemitério da Paz, na zona Sul de São Paulo. Ele foi atropelado por uma moto na última segunda-feira, quando fazia cooper na avenida Europa. Testemunhas afirmam que o motoqueiro não parou para prestar socorro ao ex-Titã. Sem documentos na hora do atropelamento, Fromer foi internado como indigente no Hospital das Clínicas e só reconhecido pela namorada, Karen Kupfer.
O detetive, ouvido pela delegada plantonista Daniela Mott, afirmou ter provas de que estava em Santo André, trabalhando em um caso, na hora do acidente. Ele contou que estava no Grande ABC entre 6h e 19h30 de segunda e gravou uma fita de vídeo que comprova sua inocência. O detetive diz também ter uma testemunha, que o viu trabalhando em Santo André, capaz de ajudá-lo.
Desencontros - Um suposta testemunha do atropelamento ligou na madrugada desta quinta-feira para o Disque Denúncia da Polícia Civil, afirmando que Fromer havia sido atingido pela moto de placas BRS-5134, de São Paulo. A polícia consegui chegar ao detetive depois de uma busca pelo número do C.P.F..
No primeiro endereço levantado pela placa passada ao Disque Denúncia os policiais encontraram um terreno baldio. Na segunda tentativa, caíram em um apartamento desocupado há cinco anos. Cruzando o número do C.P.F. chegou-se a um boletim de ocorrência feito pelo detetive no 101º DP, para comunicar o roubo de uma motocicleta CB-450 preta.
J.E.F. foi encontrado em um na Vila Guilherme, na zona Norte da capital, que estava registrado no B.O.. Segundo a delegada, ele cooperou quando foi localizado e concordou em seguir até o Itaim Bibi, na zona Sul, para depor.
Durante o depoimento, J.E.F. justificou que os endereços errados são parte de uma estratégia para protegê-lo de represálias que a atividade de detetive particular pode causar.
Há controvérsia sobre o modelo da moto que atingiu Fromer no acidente. Além da CB-450, há testemunham que alegam ter sido uma Honda Biz o veículo que atropelou o Titã na avenida Europa.
O irmão de Fromer, Thiago Kairovsky, defendeu nesta quinta, durante o velório, que o culpado responda pelo crime. Para ele, atropelamento é fatalidade, mas omissão de socorro é crime.
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