Várias Kombis levaram os moradores de morros ao cemitério. Algumas pessoas xingaram e jogaram pedras nos repórteres fotográficos e cinegrafistas que acompanhavam o enterro. Policiais do serviço reservado do 2º Batalhão da Polícia Militar, de Botafogo, filmaram a movimentação.
Um esquema policial especial foi montado para fazer a segurança do cemitério. De acordo com o comandante do Batalhão, Carotrese Geovanne, cerca de 30 homens, em sete viaturas, fizeram a segurança no local, além de policiais à paisana com câmeras de vídeo.
Nesta quinta, o comércio e as escolas da Favela do Cachambi, onde nasceu e morava o traficante, foram reabertos. Nesta quarta, por ordem do tráfico, o comércio das principais ruas tiveram de ser fechados e mais de 2,4 mil estudantes não tiveram aulas.
A favela do Jacarezinho, onde foram mortos os dois traficantes, permanece ocupada por cerca de 100 policiais. A ocupação é por tempo indeterminado.
Vado é suspeito de estar ligado com o cantor Marcelo Pires Viana, o Belo, e de fazer parte da facção criminosa Comando Vermelho. O traficante é o interlocutor de uma conversa com o cantor, na qual o músico oferece dinheiro em troca de armas.
Na noite desta quarta o cantor fez o primeiro show depois da morte de Vado. Após a apresentação, que contou com público de 10 mil pessoas, Belo não concedeu entrevistas.
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